segunda-feira, 2 de junho de 2014

11. Persuadida da razão

AUTOR: Arnaldo Macedo
Acrílico sobre tela 
70x50 cm


Persuadida da Razão
Acordo com a minha alma seca tão seca que penso que ela morreu. Com saudade, relembro-me dos teus lábios dourados, do teu corpo encostado ao meu, da companheira afável, que tu és… e, neste meu quarto repleto de espelhos, pego num cigarro e fico à conversa com eles. Pergunto: que pó branco andei a ingerir que em vez de me levar ao jardim do éden, me largou num túnel escuro sem saída. Indago os espelhos onde foi que errei. Não me respondem.
E tu, persuadida de razão, carregas o dedo que aponta em todas as direcções…

1 comentário:

  1. Persuadida da Razão
    Acordo com a minha alma seca tão seca que penso que ela morreu. Com saudade, relembro-me dos teus lábios dourados, do teu corpo encostado ao meu, da companheira afável, que tu és… e, neste meu quarto repleto de espelhos, pego num cigarro e fico à conversa com eles. Pergunto: que pó branco andei a ingerir que em vez de me levar ao jardim do éden, me largou num túnel escuro sem saída. Indago os espelhos onde foi que errei. Não me respondem.
    E tu, persuadida de razão, carregas o dedo que aponta em todas as direcções…

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